Ativo circulante e não circulante: entenda as diferenças!

Quando a gestão realiza o balanço patrimonial da empresa, dois termos aparecem com frequência nos relatórios: ativo circulante e não circulante. Ao entender as características de cada um deles, a gestão consegue compreender melhor a situação do negócio e proporcionar maior sustentabilidade financeira.

Porém, para quem não lida diretamente com contabilidade, o assunto pode ser um pouco mais nebuloso. Esse é o seu caso? Se sim, é importante entender os dois conceitos.

Quer saber as diferenças entre ativo circulante e não circulante e o que eles significam quando aparecem no balanço patrimonial enviado por uma consultoria de contabilidade? Veja a seguir!

O que é ativo circulante?

Os ativos circulantes são os bens e direitos da companhia que possuem maior liquidez. Ou seja, eles conseguem ser transformados em dinheiro em um curto espaço de tempo, com maior facilidade.

Essa é uma definição que depende do tipo de negócio e do setor de atuação da empresa. Por exemplo, em uma varejista, as mercadorias podem ser consideradas ativos circulantes. Afinal, elas se transformam em dinheiro em um prazo relativamente curto, quando ocorre a venda.

Os ativos circulantes são divididos em três categorias, com as seguintes características:

• ativo circulante líquido: ele também pode ser chamado de financeiro e são os recursos que a organização recebe na realização das suas atividades e investimentos;

• ativo circulante operacional: são os bens e direitos ligados diretamente às atividades da empresa. Por exemplo, os itens de estoque e duplicatas podem entrar na categoria;

• ativo circulante cíclico: são parte do ciclo operacional do negócio e são utilizados com frequência na rotina da organização.

O que é ativo não circulante?

Ciente do que é ativo circulante, você já deve imaginar como o ativo não circulante funciona. Se o primeiro tem uma liquidez alta, o segundo não consegue ser convertido em dinheiro em um prazo curto.

Por exemplo, entram na categoria os investimentos do negócio que não podem ser resgatados antes de 12 meses. Outra possibilidade são os ativos intangíveis, que não possuem uma representação material. É o caso de patentes registradas pela organização.

Ainda, são considerados ativos não circulantes aqueles categorizados como imobilizados. Ou seja, eles são os bens físicos utilizados para geração de renda ou funcionamento da empresa — como terrenos, edifícios, equipamentos essenciais e veículos, entre outros.

Quais são as principais diferenças entre ativos circulantes e não circulantes?

Agora você sabe mais sobre ativos circulantes e não circulantes e fica mais fácil diferenciar os conceitos. O principal ponto que distingue esses dois tipos é a liquidez.

Os ativos circulantes conseguem ser convertidos em dinheiro disponível para a empresa em um espaço de tempo menor. Em média, eles têm um prazo de até 12 meses para a quantia estar disponível. Já os não circulantes tendem a superar o prazo de um ano.

Porém, um mesmo tipo de ativo pode ser classificado como circulante ou não circulante. É o caso das duplicatas a receber, por exemplo. Nessa situação, a categorização dependerá do prazo de pagamento.

Elas são consideradas ativos circulantes se o recebimento for em até 12 meses e não circulantes se for um período superior. Para visualizar melhor as diferenças entre eles, confira os exemplos comparativos na tabela a seguir:

Neste artigo, você descobriu o que é ativo circulante e não circulante e quais são suas diferenças. Esse conhecimento proporciona maior clareza na análise de dados de uma empresa, principalmente ao fazer o balanço patrimonial. Desse modo, a gestão tem um melhor diagnóstico da saúde financeira do negócio.

Ficou alguma dúvida sobre o assunto e você gostaria de resolvê-la? Então deixe nos comentários suas questões!