A empresa do tipo startup ganhou os holofotes desde a década de 1990. Sinônimo de inovação, esse formato de companhia oferece oportunidades para empreendedores, investidores e profissionais. No entanto, ainda é comum a confusão entre esse modelo e os negócios tradicionais. 

Ambos os formatos de empresa podem coexistir em mercados variados. Porém, a maneira como os modelos funcionam, suas estruturas e formas de crescimento são distintas. Cada um desses empreendimentos tem suas próprias razões de existir e modos de atuar.

Entender a diferença entre a startup e a empresa tradicional permite compreender quais são os melhores modelos para cada negócio. Leia este conteúdo e aprenda a diferenciá-las!

O que é uma startup?

Geralmente, uma empresa startup é associada a negócios inovadores e ágeis. O termo costuma indicar um empreendimento em estágio inicial que busca solucionar problemas disruptivamente, dispondo-se a testar novas ideias.

O formato de empreendimento se caracteriza por adotar uma abordagem de alto risco e alta recompensa. Logo, startups costumam operar em setores ligados à tecnologia e ao desenvolvimento de soluções digitais — mas essa não é uma regra.

O que define uma empresa tradicional?

Por outro lado, as empresas tradicionais se baseiam em modelos de negócios consolidados e mais previsíveis. Essas companhias tendem a operar com estruturas organizacionais mais estáveis, por meio das quais buscam crescimento gradual, com menor grau de incerteza.

Diferentemente de uma startup, a empresa tradicional costuma utilizar processos previamente definidos. Esse tipo de empreendimento surge para atender a uma demanda conhecida, oferecendo um produto ou serviço associado a ela. 

De modo geral, o foco das empresas tradicionais está na eficiência operacional, na lucratividade contínua e na estabilidade no mercado.

Como startups e empresas tradicionais se diferenciam?

Você já conhece a definição de cada tipo de negócio. Porém, resta saber quais são as diferenças práticas entre uma startup e uma empresa tradicional. 

Conheça os principais aspectos que distinguem os empreendimentos!

Estrutura organizacional

As startups tendem a ter uma estrutura mais horizontal, com poucos níveis hierárquicos. A característica favorece a tomada rápida de decisões e a adaptação constante. Já as empresas tradicionais costumam seguir uma estrutura hierárquica vertical, com diversas camadas de gestão e decisões centralizadas. 

Modelo de negócios

O modelo de negócios de uma startup normalmente é experimental. Muitas vezes, esse tipo de empreendimento começa sem uma estrutura completamente definida. Assim, diferentes abordagens são testadas para identificar uma que seja replicável em larga escala e com baixos custos. 

Por outro lado, as empresas tradicionais geralmente seguem um modelo de negócios bem definido — já testado no mercado. 

Abordagem de crescimento

Startups costumam buscar crescimento acelerado, impulsionado por uma cultura de risco. No caso das empresas tradicionais, a escalabilidade tende a ser mais orgânica e baseada no reinvestimento dos lucros gerados.

Inovação e risco

A inovação é parte central da identidade de uma startup. O negócio foca na criação de soluções para problemas que, muitas vezes, ainda nem foram percebidos pelo mercado. 

As empresas tradicionais também podem inovar, mas esse não é o seu foco. Com frequência, a inovação ocorre incrementalmente, por exemplo, com a melhoria de produtos ou serviços existentes — não com a busca de soluções totalmente novas.

Como você viu, uma startup e uma empresa tradicional são modelos de negócios relevantes para o mercado, mas com focos e funções diferentes. Ter esse conhecimento permite enxergar os empreendimentos mais estrategicamente para buscar os níveis adequados de crescimento e inovação.

Qual modelo você acha mais interessante: a inovação rápida das startups ou a estabilidade das empresas tradicionais? Deixe seu comentário e compartilhe suas ideias!