Toda empresa deve considerar os direitos trabalhistas em seu planejamento para se manter em conformidade legal e em harmonia com seu time de colaboradores. Afinal, muitas dessas obrigações vão além de simples formalidades, influenciando diretamente os processos internos.

Em muitos casos, faltar com a devida atenção a essas responsabilidades pode resultar em prejuízos financeiros, processos judiciais e queda no engajamento da equipe. Então vale a pena se familiarizar com as obrigações do empregador mais comuns e importantes.

A seguir, confira quais são os 5 principais direitos trabalhistas que as empresas devem considerar no planejamento de 2025!

1. Dissídio

O dissídio serve para resolver impasses entre empresas e trabalhadores em relação aos salários e condições de trabalho. Por isso, é importante ter atenção às negociações coletivas, pois os resultados podem impor reajustes salariais ou melhorias nos benefícios.

Antecipar e provisionar esses possíveis custos no planejamento financeiro é essencial para evitar surpresas no orçamento. Além disso, acompanhar as negociações ajuda a empresa a se alinhar às exigências legais e a minimizar o risco de penalidades.

2. PLR (participação nos lucros e resultado)

A adoção da PLR pode ser um diferencial competitivo, mas exige um planejamento cuidadoso. É necessário estabelecer critérios claros e objetivos para sua implementação, garantindo que ela esteja alinhada com a legislação e, quando aplicável, com acordos ou convenções coletivas.

A empresa deve decidir entre distribuir valores fixos ou proporcionalmente aos salários e observar que os pagamentos podem ocorrer até duas vezes ao ano. No caso de um colaborador desligado, a proporcionalidade da PLR é obrigatória — e negligenciá-la pode levar a litígios trabalhistas.

Para evitar erros e as possíveis punições, a gestão pode contar com o suporte de uma empresa especializada, como a CED Contabilidade. Assim, o negócio fica em dia com as suas obrigações. 

3. 13º salário

O 13º salário é um dos direitos dos trabalhadores do regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e requer atenção especial no planejamento financeiro anual da empresa. Ele deve ser pago em até duas parcelas, com prazos fixos estabelecidos pela lei.

É essencial calcular corretamente o valor proporcional ao tempo de serviço do colaborador no ano, considerando inclusive situações de desligamento. Qualquer atraso ou erro no pagamento pode acarretar multas e sanções legais, além de comprometer a credibilidade da empresa.

4. Férias

A gestão de férias exige um controle rigoroso do período aquisitivo e concessivo de cada funcionário. A empresa deve planejar as escalas, considerando a possibilidade de fracionamento em até três períodos e garantindo que os prazos legais sejam cumpridos.

O pagamento das férias, com o acréscimo de um terço constitucional, deve ser efetuado antes do início do descanso. O descumprimento dessas regras pode gerar penalidades e comprometer a relação de confiança entre empregador e empregado.

5. Recesso de fim de ano

Embora o recesso de fim de ano não esteja previsto entre os direitos trabalhistas, muitas empresas o adotam como uma prática para promover o bem-estar e a motivação dos colaboradores. Ele deve ser comunicado claramente, além de assegurar que não seja descontado das férias convencionais.

Por ser regulamentado apenas internamente, o recesso precisa ser planejado estrategicamente para garantir que não afete as operações essenciais da empresa. Além disso, é necessário alertar clientes e parceiros previamente sobre a pausa.

Ao incorporar esses 5 direitos trabalhistas no planejamento, a empresa consegue evitar riscos legais, além de fortalecer sua relação com os colaboradores. Planejar e executar essas práticas de forma estruturada é um investimento capaz de resultar em maior engajamento e estabilidade para todos.

Como você viu, muitas dessas questões exigem cuidados com a contabilidade. Para contar com a estrutura contábil adequada e minimizar riscos, entre em contato com a CED Contabilidade!